quinta-feira, 22 de maio de 2008

Aula do Dia 22/04

A Guerra Do Fogo
Como o professor Geraldo tratou da linha do tempo na aula anterior, decidimos para esta oficina, exibirmos (na sala de vídeo) o filme "A Guerra Do Fogo"; um filme extremamente válido para nossa oficina, por conter cenas com riquíssima linguagem corporal.


“Há 80 000 anos a sobrevivência do homem
em uma terra vasta e inexplorada dependia da posse do fogo.
Para aqueles seres primitivos o fogo era um mistério,
já que ninguém havia comandado a sua criação.
O fogo tinha que ser roubado da natureza, mantido aceso,
protegido do vento, da chuva e das tribos rivais.
O fogo era símbolo de poder e um meio sobrevivência.
A tribo que possuía o fogo, possuía a vida.”
INTRODUÇÃO DO FILME



Baseado na obra do escritor J. H. Rosny Sr., o roteirista Gérard Brachse juntou à Annaud (diretor de "Em Nome da Rosa" e "Círculo de Fogo") para levar às telas este pequeno épico que tem como tema principal a descoberta do fogo.
Aos mais desatentos: é óbvio que por se passar na pré-história, o filme não apresenta uma linha sequer de diálogos. Toda a história é movimentada somente pelas ações dos personagens e pela linguagem corporal dos mesmos.
Há 80 mil anos atrás, uma tribo de ancestrais humanos que dependia do fogo para proteção e aquecimento, acidentalmente tem sua chama extinta. Assim, 3 membros da tribo se separam do restante do grupo e partem em busca de uma nova chama. No caminho eles passam pelos mais variados problemas e parecem ganhar mais consciência e razão à cada novo obstáculo superado (há inclusive o envolvimento de um deles com uma fêmea de outro bando).
Os atores que interpretam os primatas dão shows de atuações. A linguagem corporal das tribos, desenvolvida por Desmond Morris, é a única ferramenta da qual os atores dispõem para se expressarem. O resultado é altamente verossímel e digno de aplausos. Um trabalho tão competente quanto o visto no início de "2001 - Uma Odisséia no Espaço".
"A Guerra do Fogo" é quase um documentário de antropologia. Apesar de haver uma história concreta e bem-estruturada, Annaud também abre espaço para o estudo do comportamento dos homens pré-históricos. São notáveis, por exemplo, as diferenças entre as 2 tribos principais. Uma parece ter uma linguagem oral mais desenvolvida, com sons mais articulados, além de dominar a criação do fogo. A outra é marcada por seus grunhidos e gritose pela ignorância com relação as técnicas de criação do fogo.
São notáveis também a violência e a hostilidade existente entre uma tribo e seus inimigos, e a curiosidade com relação ao sexo, que é mais acentuada na tribo mais desenvolvida. Não se sinta estranho se você perceber que, mesmo após 80 mil anos, pouca coisa mudou.
O filme também acerta ao mostrar os membros da tribo menos complexa, adquirindo conhecimento e razão com o passar do tempo. No final, inclusive, há até uma cena que sugere a "descoberta do amor" entre um macho e uma fêmea. Além de tudo isso, o filme de Annaud também permite várias analogias com o mundo atual, mas só vendo mesmo para se tirar alguma conclusão.
Sem dúvida, "A Guerra do Fogo" é um filme original e peculiar, que merece ser visto por aqueles que estiverem afim de ver algo realmente diferente de tudo o que já foi feito no cinema

Aula do Dia 15/04


O Corpo e a Linha do Tempo

Esta aula, como mensionado anteriormante, foi ministrada pelo Professor Geralo.
O que se segue é o relato do próprio professor em relação a aula:

A aula foi ótima, rimos muito e os estudantes contaram muitos casos de escravidão ainda nos dias de hoje.
O tema da aula foi "o corpo e linha do tempo".
Desenhei a linha do tempo no quadro e marquei a pré-história, a história, o nascimento de Jesus Cristo, a revolução industrial e o ano 2008. Fomos reconstruindo a história da humanidade desde a pré-história: os homens e mulheres eram nomâdes, caçavam comiam e alguns viviam em grupo, o corpo era seguido pelo instinto de matar a fome, prazer e sobrevivência, depois o homem e mulher começaram a construir as primeiras ferramentas, desenvolveu a roda, começaram a construir casas e plantar já com uma nova relação com o corpo, viviam mais em grupos, começaram a construir as leis do grupo e as guerras eram de corpo a corpo, o trabalho era artesanal, e o horário era da vitalidade do corpo, comiam, bebiam e dormiam confome o corpo desejava. A grande mudança acontece com a revolução industrial que o homem e mulher começam a trabalhar em troca de dinheiro e então não era mais o desejo do corpo para o descanso e sim para ganhar mais dinheiro. O homem e mulher começa a sair de casa em horários pre estabelecidos para o trabalho, e recebe o nome de homem e mulher motor. Nos dias de hoje com o desenvolvimento da tecnologia o homem e mulher privilegiam o pensar e o corpo fica como adormecido, como o que estou fazendo agora na frente de um computador.

Professor Geraldo